Os 15 Elos Entre as Religiões

Podemos perceber vários pontos em comum nas religiões do planeta, veja uma lista com 15 similaridades entre as religiões:

1 - Seres "superiores" à raça humana que podem ser vistos ou não quando quiserem

(anjos, santos, deuses, ets, seres que ajudam a humanidade e aparecem quando querem)

2 - Seres humanos que atingem a mesma capacidade dos seres superiores de serem "divinos"

(jesus, budha, krishna, hórus, hércules, humanos que tem "poderes paranormais")

3 - Ações fora da nossa realidade comum (entender animais, manipular elementos, curar com as mãos, teletransporte, viagem a locais desconhecidos, seres jamais vistos e etc..)

(Arjuna aprende sobre o universo)



(Elias na viagem aos céus)

4 - Um ser criador de tudo e todos

 

(Odin)                                                                       (Rá)

 

(Jeová)

5 - Um ser que se beneficia da maldade, dos pecados ou atos negativos do ser humano

(Ravana)




(Hades)

(Lúcifer/Satan)

(Yurupari/Jurupari)

6 - Descrição do que é bom e do que é ruim, o que é permitido e o que não é permitido

(Moisés e os 10 Mandamentos)


(Maomé e a Revelação)

7 - Afirmação de que a Vida é eterna (seja após a morte ou através de reencarnação)

8 - Não somos o corpo, habitamos o corpo como quem veste uma roupa

  

(Tricotomia do Homem)                                              (Os 7 Corpos Espirituais)

9 - Existência de um grupo obstinado em induzir a humanidade à praticar atos negativos
(sempre servos do mal supremo)

10 - Existência de um grupo obstinado em induzir a humanidade à praticar atos positivos
(sempre servos do bem supremo)

11 - Local onde a alma fica perdida após a vida e sujeita ao mal

12 - Local onde a alma é aceita após a vida e sujeita ao bem

13 - Promessa de uma visita dos céus sem data marcada
(salvação)

14 - Humanos estratégicos que atraem mais fiéis
(padres, pastores, gurus, monges, pai de santo, etc..)

15 - História de como tudo foi criado

Claro que cada religião tem uma versão, sua originalidade, mas todas compartilham de um senso comum; nós precisamos ter sabedoria e amor através da vontade para viver em paz.


Sabedoria

Ser sábio não é apenas conhecer muitas coisas, falar bonito ou saber de tudo, é agir de forma correta com base nos seus conhecimentos, é ter discernimento sobre o falso e verdadeiro de cada nova informação, saber praticar atos "positivos" e "negativos" consciente de cada situação, ser justo sem julgar, saber se impor apenas quando necessário e respeitar as escolhas do próximo, mas, muito além disso, o sábio a todo instante usa seu conhecimento em beneficio próprio e de todos, ao entender que algo não faz bem, ele evita, ao entender que algo faz bem, ele aprimora e pratica.

Amor

Já o ser humano realmente amoroso, é descrito como aquele que percebe a união em tudo, como a criação e o criador compartilham a mesma essência, reconhece no próximo e em todas as coisas a mesma força que o faz ser, percebe que todos estamos conectados usando a mesma fonte que permite a vida e a própria realidade em volta existir, da mesma forma que o DNA no sangue cria o nosso vínculo de parentesco irmão, pai, mãe, tios, primos e avós, essa "fonte", também conhecida como o quinto elemento; Quintessência, Vril, Éter, o Núcleo de um Átomo ou Deus, é como o "sangue" que mantém a "alma" de tudo, viva eternamente. Ao se reconhecer como alma, espírito eterno, esse ser humano também é capaz de reconhecer isso em tudo e o aceita. Ele compreende seu parentesco com o próximo e literalmente tudo que existe, de animais à objetos inanimados, do ar à própria linha temporal, de um sentimento passageiro à eternidade em vida, ao compreender a harmonia que a eternidade cria no caos para ser eterna, ele ama. Ele é o amor e transmite o amor por ser amor pleno para si e para tudo. O "perdão" para alguém, se torna simplesmente saber que aquela pessoa fez o que pôde naquele momento e aceitar a realidade que deveria ser vivida. Somos eternos e vivemos, cada ato contribui para a vida continuar e o que acontece só acontece porque tem que acontecer. Nada é em vão, tudo contribui, a fé no propósito, em aceitar os fatos como são, gera o amor se for sentido como igual, se ao olhar o próximo enxergarmos um espelho e ali nos amássemos, sentirmos o prazer da vida que existe, no coração, de verdade, a própria interação com tudo se torna diferente e desperta a vontade.

Vontade

A vontade é o nosso impulso, o que faz as coisas acontecerem, ela não é boa, não é ruim, ela faz, apenas conduz o desejo de nossa alma em querer algo feito, conduz o desejo da vida em querer ser eterna, a vontade cria e faz parte de tudo, ela está em todo lugar, toda ação, tudo que acontece é por vontade. É o próprio movimento da vida na eternidade de ser. O ser humano que conquista a virtude da sabedoria e do amor usa a vontade como palavra, ele transmite e a vontade cria até o "impossível" conforme seu desejo. Os seres humanos que atingiram essa capacidade foram considerados puros.

Eternidade

Aquele que controla seus impulsos selvagens e age apenas através dessas três virtudes, vive em paz e reconhece a eternidade em tudo, enxerga a beleza no bem e no mal, sendo esses apenas conveniências de uma mente limitada que ainda não se reconhece, e nem a todas as coisas, como sendo parte do infinito.

Ao relacionar todas as versões de como viemos parar aqui, dá a entender que já éramos vivos antes de vir para este planeta, já existia vida em outro local antes da vida neste planeta ser criada, em um dado momento, decidimos vir para cá ter esta experiência de vida, nós escolhemos, esquecemos e nascemos para uma vida nova aqui.

Cada um tem seu propósito individual, mesmo estando em grupo, por isso o respeito a cada vida, decisão e atitude seja positiva ou negativa, tudo tem seu propósito dentro da harmonia que gera a eternidade para tudo e todos.

Não se sabe ao certo quando, mas há muito tempo atrás, muito antes de qualquer vestígio das religiões atuais, a sociedade humana criou esse modelo de crença em algo superior e na possibilidade de se tornar mais próximo disso, essa crença se manteve por eras até os dias atuais se adaptando a cada país, região e cultura gerando diversos tipos de dogmas, histórias e cultos para seguir, alguns bem intencionados e outros não, mas sempre com o objetivo de explicar o "sobrenatural", a morte, e

guiar a mente humana para uma certa "perfeição" de ser.

São várias vertentes de uma mesma história, porém com o mesmo objetivo, evoluir a mente humana na forma que ela interage consigo, com o próximo e com o ambiente a sua volta. Particularmente, apesar de já ter participado e estudado várias, hoje em dia vejo as religiões como algo superficial, muito à quem da essência que todas carregam, se tirarmos todo o comércio, vaidade e arrogância dos círculos religiosos e focássemos em sermos mais sábios, amorosos e criadores de verdade, praticando diariamente com atitudes, não iríamos precisar de horas de leitura, roupas específicas, muito menos templos, pois reconheceríamos nosso próprio corpo, pensamento e atitudes como templo e morada de Deus.